Una cosa
(afirma Beatriz de Vicente, Madrid,
56 anos, advogada, defendendo
a ideia do casamento aberto)
es abierta entre las piernas
y otra es abierta en el corazón.
Lera e engolira em seco.
Não o teria dito, mas não o questionava.
Tal implicava, supunha,
separar o corpo do coração,
a carne do afecto,
libertando as coxas
para um prazer sem culpa nem compromisso.
Talvez, enquanto penalista,
ela há muito soubesse que a melhor mentira
é aquela que se expõe na plena luz do dia.
Aquela de quem somos
a segunda pele.
E do resto,
do ciúme e da ameaça de solidão,
(A veces duele, a veces rompe)
é baixar os olhos e não fazer perguntas:
No lo sabes, no lo sabes, no lo sabes.