Um índice seguro da mediocridade
daquilo a que
só com boa vontade
ainda se designava por
Literatura Portuguesa
(esta era uma percepção subjectiva
e, como tal, social, política
e eticamente condicionada,
sujeita a ser desmentida pelos factos,
embora duvidasse dos factos) era o facto
de que nem mesmo os próprios autores
se liam uns aos outros.
Mútuo e merecido, o desprezo era a norma.