E, a ser, quem era
o touro, de que cor,
qual a massa, o peso,
em que língua
o poderia alguém enunciar?
Caberia na boca, ou esta,
a garganta aberta até ao coração,
teria de o expulsar,
como quem vomita o veneno que
já o condenou?
E, do touro, essa forma de fé
de quem nunca chegou a acreditar,
sobraria o golpe, o sangue?
E quando, em que momento,
baixaria a cabeça, os cornos,
e atingiria o mundo?