8.4.25


La plus belle pour aller baiser

Talvez Paris,
ocorria-lhe,
na década de sessenta do século XX,
tivesse constituído o melhor momento
da história da humanidade,
ao mesmo tempo
lugar de início e ponto de chegada,
testamento de fé e de impiedade,
religiosa
profanação da alma e castigo da carne,
dúvida, certeza, declaração de intenções,
Duras, Truffaut, Resnais, Godard,
Foucault, 
Derrida, bien-sûr,
no ano prodigioso de sessenta e sete.
Sessenta e oito, a seguir.
D’ailleurs, qu’est-ce qu’on sait ?